quarta-feira, 6 de julho de 2011

Lápis Lazúli, uma paixão recente


Encontrei uma nova paixão para minhas belas mãos! kkkk. O novo esmalte da Risque, que é um amor de beleza. É a cor Lápis Lazuli, que além de ser fosco, é um fosco acetinado, conferindo um certo glamour . Quero contar um pouco como nasceu essa história de amor entre as mulheres e as cores em suas mãos, que hoje em dia estão cada vez mais, infinitamente diversificadas, fazendo com que morramos de dúvidas quando vamos fazer uma nova aquisição.
Apesar de tantos usos na contemporaneidade, o esmalte já integrava o cotidiano da realeza do Antigo Egito. Por volta de 3500 a.C., as mulheres egípcias aplicavam uma tintura de henna preta nas unhas. As cores mais vibrantes ficavam relegadas ao uso da família real e chegavam a despertar algumas preferências entre as rainhas do Egito. Cleópatra tinha uma clara preferência pela tonalidade vermelho-escura. Já Nefertiti tinha mais gosto pelo esmalte de tom rubi. O mesmo poder de distinção social observado no uso do esmalte entre os egípcios também era perceptível entre os chineses. Em meados do século 3 a.C., o uso de tons vermelhos e metálicos (feitos com soluções de prata) significavam a ocupação de um lugar privilegiado na hierarquia social. Já entre os romanos, a pintura dava lugar a tratamentos com materiais abrasivos que faziam o polimento das unhas. A tecnologia para o tratamento das unhas ficou relativamente estagnado até o século XIX. Nessa época, os cuidados se restringiam à obtenção de unhas curtas e que estivessem moldadas por uma boa lima. Em alguns casos, as unhas eram ligeiramente perfumadas com óleo e polidas com uma tira de couro. Numa época em que o recato era uma importante virtude, a extravagância dos esmaltes não seria nenhum pouco prestigiada. Temos ainda algumas coisas para aprender sobre esse acessório que tem se tornado indispensável para o complemento da beleza. Amanha traremos uma segunda parte, para que saibamos de fato o porquê da existência do esmalte. Um bjo no coração.

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