quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O abraço que traz a cura!


Esses dias estava ouvindo falar sobre a importância do abraço na vida afetiva das pessoas e de quanto isso pode influenciar no dia-a-dia delas. Atualmente, uma das coisas que mais observo é o cultivo do distanciamento das pessoas. É como se elas estivessem se protegendo umas das outras o tempo todo. Abraçar é acolher e se sentir acolhido. Particularmente tenho uma predileção especial pelo abraço. Digo isso, porque gosto de gente! E quando se gosta de gente, o abraço é inevitável. No exercício de minha profissão, não costumo cultivar distância. E percebo que não é a proximidade do aluno que torna-o propenso a me desrespeitar, mas o contrário. Achei tão interessante essa semana quando alguns deles encontraram no abraço uma forma de me agradecer a aprovação na avaliação que fizemos! Uma das cosias de que muitos adolescentes sentem falta é de serem abraçados com pureza, com afeto e na valorização do que eles são de fato.
Um colega esses dias me disse que, uma certa feita, se aproximou de uma amiga que não se deixava tocar e ele lhe pediu um abraço. Antes de abraçá-la, fez uma pequena oração e em seguida, após o abraço, ela era toda lágrimas! Isso me impressionou porque vejo que há uma necessidade de cultivo da sensibilidade em nossos corações. Mas vejo também que, só consegue quebrar as barreiras quem não é melindroso. À medida que meus melindres vão sendo superados, me torno mais sensível às dores do outro e nem me importo se tenho que pedir um abraço ou oferecê-lo. O abraço verdadeiro nos remete ao útero que é o lugar mais acolhedor que todo ser humano já teve a experiencia de viver, por isso nos faz tão bem! Que aceitemos o convite de nos tornamos acolhedores com todo o nosso ser, para sermos instrumentos do verdadeiro AMOR.
Um beijo no coração.

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